Quadrilha que criava perfil fake de delegados e autoridades foi presa pela Polícia Civil
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Quadrilha que criava perfil fake de delegados e autoridades foi presa pela Polícia Civil

Três homens foram presos e quatro celulares apreendidos com fotos de delegados e autoridades do Amazonas.


Por Érisson Araújo


Recentemente a Delegada de Manacapuru, Roberta Merly foi vítima de um perfil falso criado no facebook utilizado para aplicar golpe na venda falsa de motocicletas e veículos. Após fazer a denúncia para a Delegacia Especializada em Crimes Virtuais, a delegada descobriu que já havia uma investigação em andamento, uma vez que outros delegados já teria sido vítimas do mesmo crime.


Investigação essa que resultou na prisão de três pessoas no Estado do Amapá, um dos presos foi capturado em uma região rural da cidade de Macapá/AP e outras duas em presídios da capital.



As prisões foram realizadas pelo Delegado Costa e Silva da Polícia Civil do Amazonas, juntamente com policiais civis de Macapá, o detalhe é que o Delegado Costa e Silva chegou a ser uma das vítimas da organização criminosa.



Nos celulares apreendidos, várias fotos de vários delegados e autoridades do Estado do Amazonas, inclusive, fotos em um dos celulares, tinham várias fotos da Delegada de Manacapuru, Roberta Merly, que no último dia 11 teve um perfil criado em seu nome inclusive com oferta de venda de motocicletas, uma mulher chegou a depositar R$ 500,00 reais na conta dos criminosos, achando que estaria de fato negociando o veículo com a delegada. As investigações seguem para apurar se a quadrilha presa é a mesma que aplicou o golpe usando o perfil falso em nome da delegada, porém, há indícios fortes que o mesmo bando que atuou contra o Delegado Costa e Silva foi o que atuou também no caso da Delegada Roberta Merly.


Veja o vídeo publicado pelo Delegado Costa e Silva que mostra a ação que resultou na prisão da Organização Criminosa.


Atuação da Organização Criminosa

As investigações apontaram que o primeiro passo do bando era encontrar os perfis de delegados e autoridades de onde tinham acesso as fotos que eram capturadas, a partir daí, após a obtenção dessas imagens, o segundo passo era criar um perfil falso no nome de delegados, em seguida iniciavam a parte final do golpe que era a partir do perfil criado, fazer a venda e o contato com pessoas, oferecendo veículos e até solicitando dinheiro no nome da pessoa, o que aconteceu de várias vítimas realizem os depósitos nas contas do criminosos.


A ideia do bando em usar o nome as fotos de autoridades, era para dar credibilidade no negócio e atrair o maior número de vítimas.


tinha acesso as redes sociais de delegados e autoridades de onde roubavam fotos diversas

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