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No Amazonas, a mortalidade cirúrgica de crianças com cardiopatia é menor que média nacional

Dados divulgados pelo Governo do Estado, durante coletiva para falar sobre a Saúde Pública no Amazonas, revelou índice menor que média no nacional.



O governador Wilson Lima anunciou, nesta sexta-feira (20/12), durante coletiva na sede do governo, uma série de medidas voltadas à ampliação da oferta de cirurgias cardíacas e à otimização da capacidade de atendimento no Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM), considerado centro de referência de alta complexidade em cardiologia. Os investimentos vão possibilitar, dentre outras coisas, a diminuição da taxa de mortalidade cirúrgica de crianças com cardiopatia congênita no Estado, que atualmente é de 12%, número já abaixo da média nacional de 20%.


O chefe do setor de Cirurgia Cardiovascular do HUFM, Dr. Mariano Terrazas, explicou que a taxa de mortalidade cirúrgica se refere apenas aos pacientes que passam por intervenção e vêm a óbito posteriormente. De acordo com ele, a melhoria desse índice depende de investimentos em um diagnóstico mais robusto e disponibilidade de suprimentos, o que já vem sendo feito pelo Governo do estado.


“Em conjunto com a Secretaria de Saúde (Susam) já se fez um projeto para 2020 no sentido de adequar (o hospital) com suporte de imagem e laboratorial pré e pós-operatório para que a gente diminua a taxa de mortalidade, e com isso nós vamos ter níveis internacionais”, afirmou o médico.


Na ocasião, ele também destacou as parcerias que a Susam está concretizando para melhorar o atendimento a esses pacientes. “Em janeiro a Susam já vai reativar um convênio de reciprocidade técnica com o Instituto do Coração (INCOR), na área de cardiopatia congênita e de transplante cardíaco”.


De acordo com Terrazas, a equipe que faz a gestão da saúde no Estado trabalha atualmente para ampliar a oferta de procedimentos cardíacos de diversas formas, inclusive com a ativação de mais duas salas de cirurgia no HUFM. “Uma delas ficará exclusiva para neonatos, que são esses bebezinhos que nascem com cardiopatia tão grave que se não operar ele vai morrer no primeiro ano de vida. Ele não tem condições de sobreviver mais do que o primeiro ano de vida se ele não operar, e isso é um desafio nosso e no mundo inteiro”.


Positiva - O deputado estadual Dr. Gomes acompanhou a coletiva realizada pelo governador Wilson Lima e avaliou como positivos os esforços do governo estadual para otimizar a estrutura do atendimento cardiológico no Amazonas.


“No meu ponto de vista, médico que sou, e membro da Comissão de Saúde da Aleam, entendo que essas medidas envolvendo a iniciativa privada e hospitais cardiológicos do sul do país, como também outros hospitais da rede particular e o esforço conjunto do incremento de medidas em aplicação de salas cirúrgicas, serão medidas positivas e certamente daqui a 60 dias esse panorama se reverterá em dados positivos para a população do Amazonas”, disse.

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