Ação conjunta coordenada pela Dema, contou com o apoio de agentes do Ipaam e Policiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Amazonas, a madeira apreendida não tinha documentação da origem.
#nahora Fonte: Polícia Civil
Na manhã de segunda-feira (10/02), por volta das 10h, a Polícia Civil do Amazonas, por meio da equipe de investigação da Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (Dema), em conjunto com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Amazonas (BPAmb/PMAM), realizou fiscalização em uma madeireira situada no município de Manacapuru, distante 68 quilômetros em linha reta da capital.
Conforme a delegada Carla Biaggi, titular da especializada, as diligências iniciaram após denúncias anônimas serem feitas ao Ipaam, informando que uma madeireira estaria funcionado de forma ilegal naquele município.
“Na manhã de segunda, nós nos deslocamos ao local delatado para averiguar a veracidade da denúncia e constatamos que a madeireira funcionava de maneira irregular. No local, encontramos um homem de 40 anos que era responsável pela madeireira. No lugar apreendemos um trator, maquinários utilizados para extração de madeira, além de grande quantidade de madeira sem documentação”, explicou a delegada.
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Ipaam – Segundo o instituto, a madeireira foi embargada e multada em R$ 300 mil. De acordo com o gerente de Fiscalização do Ipaam, Hermógenes Rabelo, a equipe técnica realizou uma análise documental e identificou que a empresa possuía irregularidades. “A empresa estava operando sem as devidas condicionantes estabelecidas pelo órgão ambiental. Consequentemente a empresa foi embargada e multada”, explicou.
Conforme o gerente do Ipaam, dentre as condicionantes que estavam sendo descumpridas estava que a empresa não possuía o Documento de Origem Florestal (DOF), além de realizar atividades específicas sem autorização do órgão. Ainda segundo o Ipaam, a empresa multada possui 20 dias para apresentar a defesa na instituição.
O homem foi conduzido ao prédio da Dema onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por extração ilegal de madeira, da Lei de Crimes Ambientais. O indivíduo irá responder ao processo em liberdade.
FOTOS: Divulgação/PC-AM
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