O projeto é fomentado pela Fapeam, via Programa de Apoio a Incubadoras (Pró-Incubadoras)
Os investimentos do Governo do Amazonas têm contribuído para fortalecer o empreendedorismo de base tecnológica no interior do estado. No município de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus) o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) possibilitou a estruturação e o funcionamento de Incubadora que, atualmente, já atende a duas startups locais no segmento de tecnologia e resíduos sólidos.
O projeto da Incubadora do Centro de Estudos Superiores (Cesit), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), recebe fomento via Programa de Apoio a Incubadoras (Pró-Incubadoras), e visa fortalecer a bioeconomia e apoiar o surgimento de novos negócios na região, especialmente micro e pequenas empresas oriundas da universidade. O espaço dispõe de computadores, mesas, armários, internet, sistema de segurança, projetores, impressora e uma área de convivência.
Segundo a coordenadora do projeto, a doutora em Agronomia Tropical Deolinda Ferreira, a infraestrutura da Incubadora permite apoiar até quatro startups residentes no município. No momento, a equipe trabalha para lançar um edital de fluxo contínuo destinado ao preenchimento da capacidade total do espaço, e também para ampliar o atendimento a startups não residentes.
Para sensibilizar a comunidade em relação à cultura inovadora, o grupo de pesquisa que coordena a Incubadora vem promovendo uma série de ações como os eventos ‘Mobiliza Itacoatiara’ e a primeira edição do ‘Inova Itacoatiara’. Lançaram ainda o e-book “Empreender e Inovar”, um material que traz informações sobre a atividade de uma incubadora de empresas direcionado a pessoas leigas no assunto.
A Incubadora Cesit/UEA concorreu, em 2022, ao melhor relato de experiência no evento nacional da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Atualmente, a Incubadora busca alinhar-se ao modelo do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne) da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), que consiste em um padrão de atuação, que busca ampliar a capacidade das incubadoras em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem-sucedidos.
“Estamos alinhando e reorganizando o regimento interno, além dos documentos, formulários de funcionamento, exigências para atendermos de forma padronizada e sistemática as startups e gerar empreendimentos em condições de atuação bem-sucedidas”, destacou Deolinda.
O Modelo Cerne é conhecido por criar uma base de referência para que as incubadoras, de diferentes áreas e tamanhos, possam utilizar elementos básicos para reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas.
Apoio da Fapeam
A pesquisadora destaca que a Fapeam tem feito um trabalho importante por todas as instituições e oferecido um leque de oportunidades ao interior do estado, por meio dos editais que têm possibilitado a formação de pessoas, aprimoramento da infraestrutura, manutenção de itens de consumo e serviços, proporcionando melhores condições de trabalho.
“O interior só tem a agradecer a Fapeam e desejar mais 20 anos de sucesso para continuar gerando oportunidades, nos dando condição de trabalho e contribuindo para a manutenção das nossas ações”, revelou a pesquisadora.
Pró-Incubadoras
O edital apoia a estruturação, o desenvolvimento e a interação de incubadoras de empresas, novas e existentes, para que estejam alinhadas ao Modelo de Cerne, de forma a ampliar, expressivamente, o número e a qualidade de empreendimentos inovadores no Amazonas.
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