Acendeu a luz lilás e branco da atual campeã do festival.
#nahora Por Erisson Araújo. Foto: Félix Coelho
Não dá pra negar que os olhos do mundo cirandeiro se voltam para a apresentação da Matizada, muito por conta dos seguidos títulos da Ciranda do Centro da cidade, que busca este ano o penta campeonato do festival.
A meta, revelou Gaspar Fernandes, cirandista da Matizada, é alcançar a Guerreiros Mura, como 12 títulos, atualmente a ciranda lilás e branco possui 10 troféus. “Se ganharmos esse ano, faltará apenas um, aí a Matizada vai virar uma loucura”. Disse.
E a apresentação da Matizada na noite deste sábado (31), foi de quem quer manter o troféu no centro da cidade. O cordão de entrada inovou mais uma vez e fez o Parque estremecer. O cordão de cirandeiros, interagiu o tempo todo com o desenvolvimento da temática, a impecável indumentária reluziu nas vibrantes cores do espetáculo.
Apresentações
As expectativas do público estavam sob as estreias da Flor Matizada. De repente, surge no céu do Parque do Inga, um esplêndido Galo Bonito, personagem típico da ciranda, carregando a linda porta-cores Thaísa Brasil, já em solo Matizado, Thaísa mostrou porque foi a escolhida para receber o estandarte lilás e branco, e com um bailado leve, encantador distribuiu simpatia na arena.
A outra estreante foi Jhessika Mello, cirandeira bela, que surgiu no alto da arena dentro de um arco-íris de luz, e brilho foi o que não faltou no bailado de Jhessika, que empolgou os torcedores da ciranda lilás.
Se tem alguém que conhece cada metro desta arena, essa é Giovanna Maddy, que pelo quinto ano consecutivo defende o item Princesa Cirandeira, e mais uma vez a menina de sorriso fácil e bailado encantador deu um show, vindo na alegoria de um vagalume, Giovanna trouxe luz para a apresentação da Matizada.
Isaelle Noguchi, constância da Matizada, mostrou que tem o DNA do cordão de cirandeiros, e bailou lindamente em sua apresentação. Mas se tem algo que merece toda as referências é a FAMA, que este contou com a volta de Andrinho na coordenação de torcida, e a Família Matizada foi empolgante e se entregou do começo ao fim da apresentação.
Um destaque especial foi o conjunto alegórico da ciranda, as alegorias assinadas pelo artista plástico Carlos Pizzano, deram um show à parte na noite lilás. Pizzano mostrou mais uma vez que sabe fazer um espetáculo de ciranda, ele que foi campeão por onde passou e já acumula 16 títulos do festival.
A Fé por uma Amazônia sem destruição, foi a redenção para a Hecatombe que ameaçava a vida humana e esse momento que encerrou a apresentação da lilás e branco foi de uma perfeita interação entre alegoria que trouxe a imagem estilizada de Nossa Senhora, cordão de cirandeiros assim como a torcida que carregavam velas simbolizando a devoção.
Vanessa Mendonça, presidenta da agremiação, ressaltou que o sucesso da Matizada é por merecimento do empenho de toda equipe. “Eu tenho uma equipe comprometida com a ciranda, nós fazemos uma gestão comprometida porque nós queremos esse festival grandioso, e nós usamos todo o investimento na própria ciranda, para que nossa apresentação seja perfeita, e temos certeza que saímos hoje daqui com o coração radiante porque fizemos o melhor”. Ressaltou.
Na noite deste domingo (1), será a vez da Guerreiros Mura entrar na arena do cirandodromo para encerrar o festival.post agora.
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