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Após seis anos, Delegado Rodrigo Torres, deixa delegacia de Manacapuru para assumir o DENARC

Atuação contra o tráfico de drogas no município e região do médio Solimões, credenciou Torres a assumir o Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc).



Em janeiro de 2017, o Delegado Rodrigo Torres, assumia a Delegacia Interativa de Manacapuru, com a missão à época, devolver para a população a sensação de segurança, então, perdida pela sucessão de crimes graves que assolavam a cidade.



Crimes, muitos deles motivados pelo intenso tráfico de drogas, Manacapuru, era um município importante, na rota do narcotráfico, e servia de entreposto da droga que vinha da fronteira e tinha como destino a Capital.


E esse foi justamente o foco do combate da Delegacia de Manacapuru, sob a gestão do novo delegado. Em seis anos de atuação, foram centenas de prisões de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas na cidade, inclusive, com a prisão de traficantes, até então tidos como intocáveis.


Coordenou três grandes operações contra o narcotráfico, a primeira em março de 2019, intitulada Operação Liberdade, que prendeu 19 pessoas, e uma grande quantidade de drogas e dinheiro. Em dezembro deflagrou a 1ª fase da Operação Solimões sem Fronteiras, quando 25 pessoas foram presas por tráfico de drogas; e na 2ª fase, em setembro de 2020, outras 42 pessoas foram presas, também ligadas ao tráfico naquela localidade.


Tal atuação contra o tráfico de drogas em Manacapuru e região, credenciou Torres, a assumir o cargo mais importante do combate ao narcotráfico do Estado.


Outras atuações importantes


Em março 2018, esteve à frente das investigações que desvendou e prendeu todos os envolvidos na morte do advogado Marcelino Cunha, que foi assassinado na frente da sua casa. No total de seis pessoas foram presas, entre executores e mandantes do crime, que tinha como alvo, uma outra pessoa.


Mas recentemente, em novembro de 2022, integrou a equipe de policiais civis, que foram até o Estado do Pará, para auxiliar nas investigações da morte do Delegado Aldeny Goes Alves, vítima de latrocínio em uma drogaria de Belém.


Nova Missão

Objetivo do novo gestor é fortalecer o combate ao narcotráfico em grande escala no Amazonas. O delegado ingressou na Polícia Civil em 2014, por meio de concurso público.


Rodrigo Torres destacou que as atividades que já estavam sendo realizadas pelo Denarc terão continuidade.


“Daremos andamento aos trabalhos que já estavam sendo desempenhados. Nosso objetivo é fortalecer o combate ao narcotráfico em grande escala no Amazonas, a fim de desarticular organizações criminosas com prisões e grandes apreensões entorpecentes”, enfatizou o novo diretor do Denarc.

Honrado com o convite para assumir o cargo de diretor do Denarc, Rodrigo Torres agradeceu a cúpula da Polícia Civil do Estado pela confiança depositada. “Agradeço ao delegado-geral, Bruno Fraga, e ao delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, pela oportunidade de comandar um departamento de extrema importância dentro da Polícia Civil”, afirmou.

Atuação anteriores

Bacharel em Direito pela Universidade Paulista (2006), advogou em diversas áreas, inclusive, no Sindicato das Escolas Particulares do Estado do Amazonas, posteriormente, de 2011 a 2013, foi coordenador jurídico na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Em 2013, ingressou na Academia de Polícia (Acadepol), e em 2014, assumiu sua primeira lotação como delegado adjunto na Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tefé (a 523 quilômetros de Manaus), tendo assumido a titularidade da unidade policial posteriormente.

Em janeiro de 2017, assumiu como delegado titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Manacapuru (distante 68 quilômetros), onde ficou até o dia 19 de janeiro de 2023, após ser convidado a assumir a direção do Denarc.

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